sábado, 31 de março de 2007

Solange, tô aberta ao vivo em Salvador!!


As vagabas da Solange, tô aberta estão de volta a Salvador e quem mora na cidade não pode perder o show da banda na "Noite do Bizarro" o nome da festa não poderia ser mais apropriado né... Nem preciso dizer que a diversão e as bizarrices estão garantidas já que nossas travas funkeiras arrasam e por onde passam deixam todo mundo atravecada!




SERVIÇO: Dia: 05/04/2007 (quinta-feira), véspera de feriado! Horário: 23h Rua Gamboa de Cima, 24 Tel.: (71) 3267-0847

sexta-feira, 30 de março de 2007

Entrevistacom o Bonde das filomena


Formado por MC Lola (Voz) e MC J. (Voz e bases), o Bonde das filomena foi uma das grandes e ótimas surpresas reveladas no finalzinho do ano passado, e claro como não sou boba nem nada já fiz uma entrevista com os meninos antes deles ficarem estourarem no mundo todo e sei que isso não demora muito!






BLOG- Como surgiu o bonde (quando e onde tbm)?


BDF: Foi em outubro do ano passado que tivemos a idéia de formar o grupo. A Lola e eu estávamos em um sítio, embaixo da sombra de uma árvore bebendo com alguns amigos e começamos a falar sobre isso. Foi tudo na brincadeira... coisa de bêbado, sabe? Nessa época eu estava pirando no som das Impostora e do Rolê. Mas a gente só começou a acreditar mesmo quando vieram as primeiras letras: "Nóis é Jeca, mai nóis é Jóia" e "Solange Emergente". Daí um dia eu estava no msn teclando sobre música com um amigo e ele estava falando de alguma banda (não lembro qual era), mas no meio da conversa ele ficou nervoso e soltou a seguinte frase: "É bem melhor que esses bondes das filomena aí que vocês ouvem." Foi aí que me deu o estalo: "É ESSE O NOME!".


BLOG- O q é referência e influência pra vcs?


BDF:Acho que nossas influências diretas são Bonde do Rolê e Bonde das Impostora. Somos fãs mesmo. O Funk Carioca também é uma referência, impossível negar isto. Mas quem foi adolescente na década de 90 sabe que não é fácil tirar da memória as aberrações do pop que surgiram nessa época. Spice Girls (adoro!), Acqua, Vengaboys, Shampoo, Backstreet Boys, Hanson, N´sinc, Vinny, Mamonas Assassinas... Tudo isso, independente de ser bom ou ruim, fica latejando no nosso subconsciente e reflete no som. Quanto às letras, procuramos sempre retratar o meio em que vivemos. O interior de São Paulo é bem bizarro, sabe? Você sai na rua e morre de rir. Tentamos captar isso e transmitir nas letras. oq vc escutam? Eu ainda escuto muita música pop, mas agora sou mais seletivo. Ouço sempre Madonna, Björk, Beck, Franz Ferdinand, CSS e um porre de outras coisas (boas). Mas também me divirto muito com música trash (tipo New Kids On The Block, Scatman John). Estou sempre procurando música, tenho isso como um vício. A Lola gosta mais de iê-iê-iê e rock mais visceral e sujo. Semana passada ela foi num show do Matanza e eu fiquei aqui super preocupado e rezando pra que ela não voltasse com o olho roxo. Acho que nossos gostos musicais se completam.


BLOG- O que vc acham da cena de electro funk e dos outros bondes?

BDF: Sou suspeito pra falar, mas acredito que o electro funk é o melhor acontecimento musical no Brasil em anos. Somos um dos novos bondes e acho um saco quando alguém diz que estamos "copiando" o Bonde do Rolê e as Impostora. Quantas bandas de rock surgem por dia no Brasil e no mundo e ninguém diz que estão "copiando" ou se "aproveitando" do sucesso de outros. Tudo é tratado como influência. Acho que algumas pessoas ainda não aceitaram o electro funk como gênero musical e que dentro disso, cada banda usa seus artifícios para passar sua mensagem. Aqui em Rio Preto (nossa cidade natal) ainda existe muito preconceito em relação à música eletrônica (com excessão do tecno-pobre de rádio), especialmente por parte dos jovens que se auto-rotulam "cool". Se não tiver baixo, bateria e guitarra na formação, provavelmente sua banda está condenada. E o mais engraçado é que quando essas pessoas conhecem nosso som e o de outros bondes, elas geralmente gostam! Acho que está na hora do público exigir novidades. E com a internet e portais como o My Space isso ficou muito mais fácil. Espero que surjam muito mais doidos como nós e que o electro funk conquiste seu espaço não só nas capitais, mas também por aqui.


BLOG- Como é o show de vcs? Rola ensaio? Como a galera reage?

BDF:Nosso primeiro show será no dia 6 de abril, numa festa fechada que uma amiga está promovendo. Vamos tocar todas as músicas que já estão na net e mais algumas inéditas. Vai ser algo bem íntimo, com público formando por amigos e conhecidos, mas, mesmo assim, estamos ensaiando bastante. Nós adoramos ensaiar, porque nos divertimos muito. Não temos vocação pra perfeccionismo, então tudo é motivo de festa e risada.


BLOG- Quais os projetos, novidades e o que podemos esperar das filomenas pra 2007...

BDF:Estamos com o pé no chão. Temos pouquíssimo tempo de grupo e acho que 2007 é um ano propício para nos estruturarmos. Vamos continuar compondo, ensaiando e gravando e, à medida que isso for acontecendo, vamos soltando novas músicas na net. Vamos (re)gravar músicas já lançadas, com a produção do Cello (metaleiro traidor!), do Bonde das Impostora, e já liberamos alguns remixes feitos pelo DJ Thumbzz (SP), que ficaram fantásticos. Produzir sob a perspectiva de outras pessoas é algo que queremos muito fazer. Resumindo: podem esperar mais bizarrices com sotaque caipira em 2007.
FOTO: DIVILGAÇÃO
www.myspace.com/bondedasfilomena

quarta-feira, 14 de março de 2007

Entrevista com o Bonde das Impostora




Formado por Barbarella, Lella, Vicky e Cello. Sendo as meninas MCs e o Cello DJ/MC. O bonde das impostora vem ganhando milhares de fãs e meia dúzia de antipatizantes(que na minha opnião nem têem inteligência suficiente pra entender as piadas então nem conta).




Por e-mail conversei com Bárbara, e atravéz dessa entrevista pederemos conhecer melhor a galera do BDI.






BLOG: Como surgiu o bonde (quando e onde tbm)?




BDI: Em maio do ano passado, se não me engano, eu (Barbara) e Vicky gravamos um funk muito mal feito para jogar na Internet zoando o Bonde do Rolê. A idéia era que ninguém soubesse quem tinha feito, mas logo nos descobriram e o Cello pensou em nos produzir, quando vimos ele já tinha se tornado uma Impostora, um mês depois já nos chamaram para fazer três shows em São Paulo e meio sem perceber tomamos forma de grupo mesmo, o que não nos passava na cabeça inicialmente. Em setembro a Vicky foi estudar em Nova York e a Lella entrou. Quando ela voltar, seremos um quarteto.




BLOG: O q é referência e influência pra vcs?




BDI: Gostamos de muitas coisas, que aparentemente não influenciam em nada o som que estamos fazendo. Influências indiretas de tudo o que gostamos de ouvir em casa (que daria uma lista gigantesca) e também muito da semente plantada pelo Manymais, pelo DeFala, pela Comunidade Ninjitsu e lógico, pelo Rolê, nessa coisa toda de misturar rock com o pancadão. O que sentimos hoje, é que o BDI começou por ali, mas hoje soa com sua própria cara.




BLOG: O que vcs acham da cena "elestro funk" que é digamos nova e vem crescendo atalmente?




BDI: Electro Funk" é um bom nome, melhor do que quando nos chamam de "new indie", o que é meio assustador hehe... Está rolando um "boom" de bondes agora, e eu estou particularmente achando isso engraçado. O funk carioca na sua primeira explosão nacional era um funk que levantava a bandeira da paz nos bailes dos morros, depois o proibidão estourou na Internet, a Raissa na novela (não lembro qual) fez Tati Quebra Barraco virar uma diva, e a vodka fez o Bonde do Rolê acabar com uma música do Daft Punk hehe Depois disso a gente resolveu ser como "as tias fofoqueiras da janela" fazendo um funk meio electro e meio rock dando pitaco na vida de todo mundo. Acho que essa facilidade que vimos na divulgação de um som bizarro pela Internet deu asas a idéias de todo tipo de maluco que não tem muito o que fazer. Eu me divirto ouvindo o que esse povo todo anda soltando por aí. A gente, sendo independente, pode falar tudo aquilo que jamais se ouviria numa rádio, tem algo mais incrível?




BLOG: Como é o show de vcs? Rola ensaio? Como a galera reage?




BDI: O show é sempre uma surpresa inicialmente pra gente, e depois para quem está lá. A gente só escolhe mais ou menos a ordem do set, que nem sempre é respeitada, e não pensa muito sobre nada, vai do clima que a gente está no dia. A gente não ensaia, na real... Não posso mentir, a gente já tentou ensaiar, mas a gente acaba gravando algo novo no lugar disso. Nos shows, o que a gente observa é que quem não está cantando junto está rindo por ouvir o som pela primeira vez, se vendo ou vendo um amigo na letra. Lembro de ter visto algumas vezes gente apontando pro amigo do lado durante alguma música.




BLOG: Quais os projetos e as novidades que podemos esperar do BDI em 2007?




BDI: A agenda teve que dar uma freiada no começo do ano por um alarme falso de uma cirgia minha, mas agora estamos voltando a fechar datas com a ajuda da Yeda, nossa produtora. Em abril lançaremos pelo novo selo Basement um EP chamado "Eu odeio BDI". Várias coisas interessantes aparecendo sobre shows, viagens... mas a gente está bem pé no chão, analisando tudo com muito cuidado para não entrar em roubada.






Agora é torcer pra que o bonde das impostora venham aqui pro nordeste ou pra onde quer que vc more!




FOTO: DIVULGAÇÃO

terça-feira, 13 de março de 2007

Bonde das Filomena



"Dois caipiras de Rio Preto, interior de São Paulo, resolvem entrar na onda do novo-funk, influenciado pelo movimento curitibano. Funk carioca, rap, dance, eletro e algumas bizarrices locais estão presentes nas músicas do BDF. Por enquanto, esta improvável colcha de retalhos ainda vem sendo costurada pelos corações e mentes sujos de Mc J. E Mc Lola." São assim que os integrantes do promissor "Bonde das Filomena" se definem na página deles no my space. O som deles é uma delícia com destaque para "Solange emergente" e "Funk de alto ajuda". Se vc ainda não conhece vá agora no my space das Filomena e divirta-se!





www.myspace.com/bondedasfilomena

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domingo, 4 de março de 2007

Fulerô o Esquema




"O show Fulerô o Esquema consiste na aplicação da multi-cultura urbana. Através da intersecção das linguagens música, imagem e interação com público, onde o conjunto de idéias e signos refletem a realidade das ruas transformando o show na verdadeira arte da subversão, graças à união e o intercâmbio entre coletivos de arte multimidia (Fulerô o Esquema atitude musical e BijaRi atitude visual). Esqueça tudo o que você já viu, FULERÔ O ESQUEMA é uma nova forma de ver pensar ouvir e fazer música, nossa produção é diversa, liberta, contemporânea, não panfletamos contra a tradição, mas pela difusão de tendências novas, o que só faz intensificar a irritação de uns e o deleite de outros, contamos com a experiência das RUAS. A manifestação, a celebração como em uma ESCOLA DE SAMBA, todo show é pensado e articulado com o enredo, a harmonia, alegoria e a batida quebrada que vem das pickups dos DJs, nossos músicos em potencial. Com as imagens projetadas pelos VJs, reafirmamos a resistência social-artística, amplificando as reflexões sobre a nossa realidade BRAZUCA. Nosso mote nas composições é bastante amplo, dado o número de informações que temos de filtrar nos dias atuais, a injustiça social, as carreiristas de plantão, novo ícone que a Mídia nos faz engolir todos os dias, o mensalão esquema velho conhecido desde a colonização, somado ao registro sonoro corrosivo dos grandes centros urbanos. Por isso tudo, criamos uma frase jargão: TODO BRASILEIRO É FULEIRO. E assim nosso show é praticamente uma ocupação, invadimos o espaço cênico com nossa brasilidade e nosso TERRORISMO POÉTICO."


Vale muito a pena conferir e se deliciar com o som maravilhoso e pra lá de criativo do Fulerô o Esquema!


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